terça-feira, 12 de junho de 2012

PODE VIR OURO POR ELES ...

CÉSAR CIELLO
Dono da medalha de ouro nos 50 m livres em Pequim-2008, o nadador dá mostras que chega como o principal favorito à prova e, consequentemente, ao bicampeonato olímpico. Durante o Troféu Maria Lenk, em abril, Cielo venceu a especialidade com 21s38, melhor tempo do ano e seu recorde sem o polêmico traje dava mais velocidade aos nadadores. O ótimo tempo também é muito próximo aos 21s30 com que o paulista conquistou o ouro quatro anos atrás. Outra medalha pode surgir nos 100 m livres, prova na qual ele levou o bronze na última olimpíada e na qual conquistou bons resultados desde então





Robert Scheidt/Bruno Prada





Líderes do ranking da classe Star da vela desde maio de 2011 e bicampeões mundiais da categoria, a dupla de paulistanos parece afiada não só para conquistar uma simples medalha, mas surgem como favoritos ao ouro em águas britânicas. Em Pequim o lugar mais alto do pódio escapou por pouco, quando ficaram com a prata atrás dos ingleses Iain Percy e Andrew Simpson, principais rivais da dupla brasileira também nesta edição









Emanuel/Alison





Atuais campeões e líderes do circuito mundial de vôlei de praia, além do título do Campeonato Mundial de Roma, a dupla formada em 2010 conta com a experiência de Emanuel, 39 anos e ouro em Atenas-2004 quando fazia parceria com Ricardo, ao lado do estreante Alison, 26 anos e de imponentes 2,03 m. A dobradinha vem dando certo e os brasileiros chegam como favoritos












Prata em Pequim, o vôlei masculino segue como esperança de pódio certo. Após os Jogos de 2008, o Brasil acumulou dois títulos da Liga Mundial e um vice, além do título do Mundial da categoria, em 2010, e o terceiro posto na Copa do Mundo do Japão, em 2011. Para fortalecer ainda mais a equipe, recentemente, o técnico Bernardinho e o levantador Ricardinho puseram fim ao desentendimento que afastou o experiente levantador da seleção desde a Copa do Mundo de 2007




Apesar das incertezas na definição da equipe de Mano Menezes, é difícil imaginar uma seleção brasileira de futebol distante, ao menos, dos três primeiros lugares. Porém, no caso da modalidade, o ouro é encarado como obsessão e qualquer outra medalha não vai satisfazer os exigentes torcedores do Brasil. Além do desafio de entrosar a equipe a tempo, a maior esperança é que o atacante Neymar, principal estrela do país na atualidade, possa ser tão constante e decisivo quanto no Santos, sendo primordial na busca pela medalha dourada inédita ao futebol nacional














O Brasil está de volta às Olimpíadas depois de 16 anos. Tem um time fortalecido por estrelas da NBA, como Anderson Varejão, Nenê, Leandrinho e Tiago Splitter, mas, ao mesmo tempo, precisa de entrosamento. Por ter um técnico experiente e já campeão olímpico pela Argentina, o Brasil pode, sim, brigar por um lugar no pódio. Mas, acima de tudo, precisaria ficar em uma boa posição na primeira fase para escapar de confronto com os Estados Unidos nas quartas de final













Diego Hypólito





Apesar da recuperação recentes de lesões no ombro e no pé, o ginasta brasileiro tem condições de chegar ao pódio em sua especialidade, o solo, onde conquistou seus principais títulos na carreira e foi ouro no Pan-Americano de Guadalajara, em 2011. Resta saber se o atleta de 25 anos conseguirá alcançar a forma ideal para as Olimpíadas de Londres













Arthur Zanetti







Prata no último Pan e no Mundial de Ginástica de Tóquio, o paulista de 21 anos se mostrou uma grata surpresa na ginástica masculina nas argolas, ficando a poucos centésimos do mundial, disputada em outubro de 2011. Recentemente, Arthur venceu a disputa na etapa da Copa do Mundo, disputada em Maribor, na Eslovênia











Everton Lopes









Bronze entre os meio-médio ligeiros no boxe em Guadalajara, o grande feito do pugilista viria poucos meses depois, com a conquista do título dos médios ligeiros no Mundial do Azerbaijão, inédita para o Brasil na modalidade. Com tais credenciais, o baiano de 23 anos pode quebrar incômodo jejum do boxe brasileiro em Olimpíadas, que teve sua última medalha conquistada nos Jogos de 1968, com Servílio de Oliveira






















Leandro Guilheiro





Bronze nas últimas duas olimpíadas, o judoca tem bagagem para aspirar degraus mais altos no pódio. Além do histórico e de diversas conquistas em etapad da Copa do Mundo da modalidade, o brasileiro assumiu a liderança do ranking da Federação Internacional de Judô no último mês de fevereiro na categoria até 81 kg, mostrando o bom momento atravessado por ele










Diogo Silva





Após bater na trave, em Atenas-2004, quando ficou em quarto lugar na disputa do taekwondo, o lutador paulista obteve a vaga com o bronze conquistado no pré-olímpico de Baku, no Azerbaijão. Além de absorver a frustração de não ter obtido vaga em Pequim, o paulista de 30 anos mostra mais maturidade para buscar medalha inédita para o masculino da modalidade - Natália Falavigna conquistou o bronze nos Jogos de 2008












Felipe França virou um dos grandes especialistas do nado peito no mundo. E o respeito começou quando ele faturou a medalha de prata na prova de 50 m peito no Campeonato Mundial de 2009, em Roma. Dois anos depois, veio o ouro. O problema é que essa prova não está no programa olímpico. Nos 100 m peito, ele conquistou medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara






FONTE :http://esportes.br.msn.com/olimpiadas-2012/galerias/brasileiros-que-podem-brilhar-em-londres#image=12

Má sorte nos grupos de Vôlei


Seleções brasileiras de vôlei caem em grupos da morte nos Jogos de Londres

A definição das chaves do torneio masculino foi confirmada pela FIVB dois dias depois do fim dos últimos pré-olímpicos para os Jogos, encerrados no último domingo
A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) confirmou nesta terça-feira os grupos dos torneios masculino e feminino da modalidade na Olimpíada de Londres. E a equipe comandada por Bernardinho terá de encarar uma chave bastante complicada logo na primeira fase da competição. Vice-campeã olímpica nos Jogos de Pequim, em 2008, a equipe nacional irá encarar Rússia, Estados Unidos e Sérvia, três grandes potências, além de Alemanha e Tunísia.

Este será o grupo B e já pode ser considerado o "da morte" deste estágio inicial dos Jogos Olímpicos, pois os norte-americanos são os atuais campeões olímpicos, a Rússia vem embalada pelos títulos da Liga Mundial e da Copa do Mundo no ano passado e a Sérvia é considerada uma equipe muito forte. Já alemães e tunisianos correrão por fora nesta briga por uma das quatro vagas desta chave nas quartas de final.

Já o grupo A do torneio masculino ficou definido com Grã-Bretanha, Itália, Polônia, Argentina, Bulgária e Austrália. Italianos e poloneses aparecem hoje como principais favoritos desta chave, enquanto Bulgária e Argentina vêm logo atrás. Já britânicos, anfitriões, mas sem tradição na modalidade, e australianos figuram como azarões na luta por um lugar nas quartas de final.
A definição das chaves do torneio masculino foi confirmada pela FIVB dois dias depois do fim dos últimos pré-olímpicos para os Jogos, encerrados no último domingo.

Em um deles, realizado em Berlim, a Alemanha triunfou com três vitórias em três partidas, sendo uma delas por 3 sets a 2 sobre Cuba, país de forte tradição no vôlei e que não terá representantes entre homens e mulheres na modalidade em Londres - anteriormente, a seleção feminina cubana já havia fracassado na tentativa de ir aos Jogos.

FEMININO - Se entre os homens o Brasil terá de encarar o temido "grupo da morte", a seleção feminina do País caiu em uma chave que também pode ser considerada complicada. Campeãs olímpicas em 2008, as brasileiras terão pela frente Estados Unidos, China, Sérvia, Turquia e Coreia do Sul no Grupo B. Já o Grupo A contará com Grã-Bretanha, Japão, Itália, Rússia, República Dominicana e Argélia.

Derrotadas pelo Brasil na final dos Jogos de Pequim, as norte-americanas bateram as brasileiras na decisão do Grand Prix do ano passado e também de 2010. A China, tradicional país no vôlei feminino, ficou em terceiro lugar na última Copa do Mundo, na qual as brasileiras fracassaram com a quinta colocação e não conseguiram conquistar a vaga olímpica por antecipação em novembro do ano passado. Já a Sérvia mostrou força ao ficar em terceiro lugar no último Grand Prix.

Com isso, não será fácil o Brasil avançar às quartas de final como líder ou entre os primeiros colocados. Já na outra chave, Itália e Rússia despontam como principais favoritas a lutar pela liderança, e o Japão vem logo atrás nessa briga, enquanto dominicanas, britânicas e argelinas correm por fora na briga por uma das vagas no estágio seguinte da competição.

Assim como a masculina, a competição feminina de vôlei dos Jogos de Londres classifica as quatro seleções mais bem colocadas de cada chave para as quartas de final. A disputa entre as mulheres começará no dia 28 de julho e a decisão da medalha de ouro será em 11 de agosto. Já o torneio entre os homens será iniciado em 29 de julho e terá a grande final em 12 de agosto.

Veja os grupos do torneio masculino da Olimpíada:
Grupo A
Grã-Bretanha 
Itália 
Polônia 
Argentina 
Bulgária 
Austrália

Grupo B
Brasil
Rússia 
Estados Unidos
Sérvia
Alemanha
Tunísia

Veja os grupos do torneio feminino da Olimpíada:
Grupo A
Grã-Bretanha
Japão 
Itália 
Rússia 
República Dominicana
Argélia

Grupo B
Estados Unidos
Brasil
China 
Sérvia 
Turquia 
Coreia do Sul