Com 7 gols, drama e choro, EUA e Canadá fazem jogo de tirar fôlego
A semifinal do torneio feminino de futebol entre Estados Unidos e Canadá, realizada nesta segunda-feira em Manchester, tem tudo para encerrar os Jogos Olímpicos de Londres como uma das mais emocionantes desta edição do evento. Foram sete gols, cinco deles em um segundo tempo muito movimentado, drama por toda a prorrogação e decisão de tirar o fôlego, no último minuto antes dos pênaltis. No final, as americanas levaram a melhor por 4 a 3 e disputarão ouro contra o Japão.
O público presente no Estádio Old Trafford reconheceu o jogo feminino de alto nível e bateu palmas para as duas seleções no apito final. Antes, os torcedores passaram praticamente toda a prorrogação em pé, lamentando cada chance desperdiçada e se divertindo com um futebol empolgante. Ao todo, foram 27 chutes a gol das duas equipes, em uma prova de que não faltou ofensividade e busca pela vitória.
Surpresa da competição, as canadenses ficaram devastadas ao fim do duelo. Afinal, elas estiveram muito próximas de eliminar as favoritas americanas e só ficaram atrás do marcador no gol final, marcado por Alex Morgan aos 18 minutos do segundo tempo da prorrogação. Até então, o Canadá liderou por três vezes o placar, a última delas até faltam 10 minutos para o fim do tempo regulamentar.
O lance gerou muita reclamação do banco canadense. O técnico John Herdman reclamou muito da marcação de bola na mão e chegou a bater palmas ironicamente para o juiz. Desespero que só não foi maior aos das jogadoras com o gol final americano. Após choro e muita lamentação, muitas delas deixaram o gramado mais de 20 minutos depois de encerrada a partida.
O resultado final tirou da atacante Christine Sinclair o status de heroína canadense. A camisa 12 tinha feito os três gols do país, batendo a badalada goleira Hope Solo. Mas Megan Rapinoe, Abby Wanbach e finalmente Alex Morgan mudaram a sorte de uma partida que já entrou na galeria de melhores momentos desta Olimpíada.

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