Com ouro, Zanetti supera histórico de 4 lesões e cirurgia
Primeiro ginasta medalhista olímpico do Brasil na história das Olimpíadas, Arthur Zanetti precisou superar diversas lesões para chegar ao lugar mais alto do pódio nos Jogos de Londres e entrar para história da ginástica mundial. Zanetti derrotou o chinês Yibing Chen e o italiano Matteo Morandi com a nota 15.900 nas argolas para conquistar a medalha de ouro para o Brasil na capital britânica, nesta segunda-feira.
Dois anos mais tarde, mais uma lesão, deste vez no ombro direito, deixando o atleta longe dos treinos por mais meio ano. Novamente, o brasileiro voltou a competir em grande estilo, mas o pior ainda estaria por vir.
Em 2010, a pior lesão e uma cirurgia. O mesmo ombro direito voltou a incomodar e Arthur precisou fazer uma operação, que o afastou dos treinamentos por mais quatro meses.
Insistente, Zanetti continuou competindo em alto rendimento e no Pan de 2011, em Guadalajara, conquistou a medalha de prata nas argolas e o ouro por equipes. Com o resultado, o brasileiro se tornou o segundo melhor ginasta do mundo na modalidade. Mais tarde, Zanetti faturou a medalha de prata no Pré-Olímpico e garantiu vaga para o que seria a memorável Olimpíada de Londres.
Outra peculiaridade do campeão olímpico de 2012 é relacionada aos seus treinamentos. O ginasta se orgulha por treinar com equipamentos fabricados por seu próprio pai, Arquimedes, e considera os aparelhos melhores que os importados.
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